Essa frase pode ser chocante a princípio, mas é necessário falar sobre isso!
Hoje é o Dia Mundial da Obesidade, uma doença caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal e excesso de peso, geralmente causada pelo sedentarismo e consumo excessivo de alimentos ricos em gordura e açúcar, abrindo portas para o desenvolvimento de outras doenças como diabetes, pressão alta, colesterol elevado, infarto, AVC e doenças ortopédicas como a artrite e artrose.
Com o avanço dos anos e a correria do dia a dia, a má alimentação tornou-se uma característica presente na vida de muitas pessoas, fazendo com que as taxas de obesidade quase triplicassem desde 1975 e aumentassem em quase cinco vezes entre crianças e adolescentes, afetando 650 milhões de pessoas em todo o mundo.
Para diagnosticar a obesidade, geralmente é feito o cálculo rápido do Índice de Massa Corpórea (IMC), que é a relação entre peso e altura do paciente, em conjunto com a medição da circunferência abdominal e análise de bioimpedância. De acordo com o resultado do IMC, pode ser caracterizado como:
Sobrepeso: IMC entre 25.0 a 29,9 kg/m2
Obesidade grau 1: IMC entre 30.0 – 34.9 kg/m2;
Obesidade grau 2: IMC entre 35.0 – 39.9 kg/m2;
Obesidade grau 3 ou obesidade mórbida: IMC igual ou superior 40 kg/m2.
Vale lembrar que além de levar ao desenvolvimento de outras doenças, os principais sintomas da obesidade são:
- Falta de ar
- Dores no corpo
- Dificuldade para fazer esforços ou caminhadas
- Distúrbios do sono, como ronco e apneia
- Impotência e infertilidade
- Tendência a desenvolver varizes e úlceras venosas
- Ansiedade e depressão
A boa notícia é que a obesidade tem cura! E ela deve começar pela mudança nos hábitos de vida do paciente. Além do acompanhamento médico e tratamento adequado, o paciente deve manter uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos regularmente, assim como terapia de apoio psicológico caso necessário, buscando sempre melhorar a sua qualidade de vida, afinal, não se trata de um padrão de corpo e estética e sim de saúde!