Você ronca?
Não diga que não antes de perguntar a quem divide a cama com você. E você deveria fazer essa pergunta.
Muito além de um incômodo para quem dorme ao seu lado, o ronco é um alerta do organismo de que algo não está bem.
Considerado um distúrbio respiratório, atinge entre 30% e 40% dos adultos, sendo mais frequente nos homens por conta de algumas diferenças fisiológicas e biológicas entre o corpo feminino e masculino. Segundo a Associação Brasileira do Sono, o ronco afeta aproximadamente 24% dos homens e 18% das mulheres.
Existem dois tipos de ronco: o posicional e o rítmico.
O ronco posicional produz o mesmo som ao longo da noite e costuma ser benigno.
No ronco rítmico, o barulho é crescente e decrescente com intervalos de silêncio. Esse caso merece atenção médica, pois pode ser sinal de alerta para a síndrome da apneia do sono, patologia caracterizada pela parada respiratória com duração de pelo menos dez segundos.
Umas das principais causas de incidência do ronco é a posição de dormir.
Deitar de barriga para cima não é recomendável, portanto é importante criar o hábito de utilizar outras posições. A melhor postura para dormir é lateral, mantendo o pescoço ereto e a coluna cervical alinhada, de forma que o fluxo de ar não seja interrompido durante o sono.
Outra causa comum é a obesidade. No caso de homens, a tendência é engordar em torno do pescoço e da barriga, o que contribui de forma significativa para que o ronco seja frequente e até adquira um ruído mais alto.
O consumo de álcool e o uso de calmantes também podem ter influência, pois relaxam o músculo da faringe.
O tratamento do ronco para casos iniciais pode ser feito com uma simples mudança de posição na hora de dormir.
Já em casos mais avançados precisam de diagnóstico mais preciso.