Beth Harmon é uma órfã que aprende a jogar xadrez com o zelador do orfanato e, mesmo depois de adotada, investe em seu talento e paixão. Ela pretende se tornar a maior jogadora de xadrez do mundo!
A série mais vista da Netflix até o momento apresenta uma trama original e criativa, que reúne todo o tipo de público independente de gênero ou idade, uma vez que consegue unir pontos atrativos para diferentes pessoas: traz o feminismo e o empoderamento, mesmo que a série se passe na época da Guerra Fria; chama a atenção dos mais nerds ou mais velhos porque se trata do jogo de xadrez, mas já foi provado que atraiu a curiosidade dos jovens também, uma vez que a busca por aprender xadrez, bem como a compra do jogo subiu. Esse é o poder que o audiovisual tem sobre a economia e as tendências de entretenimento, por mais que muitas vezes isso seja desacreditado.
A protagonista não cai em nenhum estereótipo. Isso talvez se deva a mais de 10 anos de pesquisa e reescrita, ao qual o roteiro foi submetido. De fato, um roteiro não será produzido após sua primeira versão. Sempre exige vários tratamentos e amadurecimento. Acredito que a série se consolidou por causa da sua originalidade, qualidade e por não cair em estereótipos. A protagonista tem um jeito único, graças também à atuação da nova queridinha de Hollywood: Anya Taylor-Joy.
A série já foi renovada, portanto uma segunda temporada é garantida. Eu sou da opinião de que a primeira está tão completa, que não exige continuação. Mas a Netflix não dá ponto sem nó, não é? E a verdade é que streamings buscam sempre investir em séries que garantam pelo menos umas 3, 4 temporadas.
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