Para os que não são fã de produtos do gênero do terror, assim como eu, não se desesperem. Digo que é uma série que vale muito a pena, pois mesmo que tenha momentos horripilantes, acredito que a série tem, de fato, uma mensagem válida. Acredite se quiser, mas ela fala sobre relações familiares, suas mágoas e como resolvê-las ou, pelo menos, apaziguá-las. Tem coisa mais bonita e relevante que essa?
Uma família de quatro crianças se muda para a mansão Hill. Porém, ao longo do crescimento das crianças, elas vão lidando com aparições medonhas e coisas estranhas que acontecem. A casa, assim como é explicado ao longo da série, funciona como um ser vivo que procura caçar as pessoas que a habitam. Portanto, quem já morou lá uma vez, passa a ser uma presa, e geralmente se torna uma pessoa perturbada, traumatizada e perseguida por tais lembranças, mesmo que morem longe dali. A casa sempre tentará atraí-la de volta e… assassiná-la de uma forma indireta. Geralmente a casa cria ilusões, as pessoas se perdem sonhando acordadas e falecem dos jeitos mais diferentes possíveis. E seus espíritos permanecem lá, para sempre.
É uma série que tem imagens impressionantes, embora não seja banhada em sangue. É explícita do seu próprio jeito, mas com muita classe, e não usa da “violência pela violência”. É tudo justificável. Eu que não sou fã do gênero, digo que é uma série relevante pelos temas que traz, além de ser feita com muita qualidade. Os episódios vão e vem no tempo, contando um pouco do passado, como eram os irmãos quando crianças, e depois eles adultos, no presente. Cada irmão têm uma personalidade única e muito diferente. Além de muitas coisas não resolvidas entre eles. É uma série que emociona, caso você seja bem emocional, como eu, e torce para que a família se torne unida novamente. Tem simbolismos e passagens muito bonitas. Acredito que é uma série que pode agradar diversos públicos.
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